Título SPARTAKUS Simbologia da revolta
Autor Furio Jesi
Edição sob os cuidados de Andrea Cavalletti
Tradução Vinícius Nicastro Honesko
Ano 2018 | 1ª edição
Nº de páginas 224
Dimensões 12 x 17cm 
ISBN 978-85-66943-58-0
Preço de capa 55,00
Esta é uma das obras mais inspiradas do ​pensador e ensaísta italiano Furio Jesi (1941-1980). Não se trata de uma história do movimento espartaquista, mas de uma apaixonada fenomenologia da revolta.
Se a revolução comporta uma estratégia a longo prazo, e se inscreve nos processos históricos, a revolta implica uma ​imediata​ suspensão do tempo histórico. Assim, revolta e revolução se contrapõem.
Jesi aborda o conceito de “revolta” não só no pensamento de Rosa Luxemburgo, mas também nas páginas de Dostoiévski, Brecht, Eliade e Thomas Mann.
Spartakus é um dos livros mais belos e potentes da ensaística italiana, e se manteve como um texto secreto até ser redescoberto várias décadas depois da prematura morte do autor. Não à toa Jesi tornou-se um dos autores prediletos de Giorgio Agamben.
FURIO JESI é um erudito italiano de origem judaica, nascido em Turim em 1941 e falecido em 1980. Enfant prodige, aos 15 anos publica seus primeiros ensaios sobre egiptologia. Autodidata, não se deixa enquadrar nas especialidades acadêmicas. Atuou como professor de Língua e Literatura alemã nas Universidades de Palermo e de Gênova. Seu refinamento teórico fez dele uma das principais referências – e também um dos autores prediletos – de Giorgio Agamben.
“[...] e súbito há um momento de inexplicável hesitação, como que um hiato entre causa e efeito, um peso que leva ao sonho, quase um pesadelo.”
F. Nietzsche, Além do bem e do mal, cap. VIII, § 240
“Marquei muitas coisas em seu pequeno (mas interiormente grande) romance crítico, porém, mais do que em outras partes, como agora vejo, assim o fiz no capítulo intitulado ‘Revolução’, com essa passagem decisiva sobre Nietzsche e Lawrence e sobre o ‘equilíbrio’ entre instinto e consciência, no qual residem a salvação e, quase seria possível dizer, o futuro. O senhor pode muito bem imaginar como isso muito me dizia respeito, dado que em todos esses anos me ocupo de algo que se poderia chamar de ‘mito humanizado’.”
Thomas Mann, carta a René Schickele, 12 de outubro de 1934.